Um reforço de peso aterrissou em “Ribeirão do Tempo”, a novela da Record que substituirá “Poder Paralelo”. A dramaturga Consuelo de Castro, 63, será uma das colaboradoras da obra de Marcílio Moraes. É o último nome da equipe, que tem Joaquim de Assis, Paula Richard e Eduardo Quintal.
Contemporâneos -os dois tiveram peças premiadas pelo Serviço Nacional de Teatro durante o regime militar-, Castro e Moraes trabalham juntos pela primeira vez.
Autora de 40 peças teatrais -fora as 12 que “jogou fora”- e de cerca de 80 episódios do extinto “Minha Vida é Uma Novela” (SBT, 2007), Castro elogia o que define como “enfoque original e nada maniqueísta” de Moraes. “Em “Vidas Opostas”, Marcílio não só falou de tortura, mas mostrou a tortura dentro dos órgãos da repressão”, exemplifica a autora.
Moraes já escreveu os dez primeiros capítulos da novela. Os colaboradores passam, agora, a participar mais ativamente -desenvolvendo diálogos, capítulos e fazendo sugestões às ideias do autor.
A cidade cenográfica de “Ribeirão do Tempo” foi construída em Garatiba, zona oeste do Rio, região de amplas chácaras onde foi filmado o “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, nos anos 70.
As gravações começam em duas semanas, com estreia prevista para 22 de fevereiro. Em ano eleitoral, uma conspiração política é uma das bases da trama, que se desenrola em torno de sucessivos assassinatos.
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